Joana Lina estava à frente dos destinos de Luanda desde Maio de 2020, quando substituiu Sérgio Luther Rescova, entretanto falecido.

Enquanto governadora provincial de Luanda, Joana Lina foi muito contestada e alvo de crítícas por parte dos mais diversos quadrantes. A UNITA chegou mesmo a pedir a sua demissão devido ao problema do lixo que durante meses não foi recolhido na cidade e nas periferias da capital, situação que obrigou o Presidente a criar, há dois meses, uma megacomissão, liderada por Carolina Cerqueira, para ajudar a resolver o problema, mas, comno o Novo jornal avançou esta semana, os amontoados continuam em muitos locais na periferia da capital (ler aqui).

A comissão interministerial foi criada por João Lourenço logo após a tragédia que se abateu sobre Luanda em Abril, em que 24 pessoas morreram vítimas das chuvas e dos enormes amontoados de lixo que se foram acumulando nas valas de drenagem ou cursos naturais de água que atravessam a cidade de Luanda que, já de si mal preparada, e onde continua a faltar saneamento básico, se viu a braços com aquilo a que vários cidadãos chamaram "a crise do lixo", iniciada quando a limpeza da capital foi interrompida a 23 de Dezembro do ano passado.