Das quatros mortes, duas foram por electrocução, no município de Luanda, e duas por arrastamento, em Cacuaco e em Viana (uma criança de 10 anos).

Faustino Minguês, o porta-voz de Luanda do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, em declarações à imprensa, disse que os trabalhos de levantamento de dados e socorro às famílias sinistradas continuam a decorrer.

De acordo com o oficial dos bombeiros, a chuva ininterrupta afectou 80% da cidade deixando ruas e bairros inundados.

O porta-voz dos bombeiros, em Luanda, revelou, por outro lado, que os amontoados de lixo dificultam os trabalhos dos bombeiros.

Faustino Miguês disse ainda que durante as três horas de chuva, houve transbordo de várias bacias de retenção, queda de árvores e de postes de iluminação pública.

Em declarações à TPA, a governadora de Luanda, Joana Lina, disse estar preocupada com o efeito das chuvas e dos amontoados de lixo, mas que trabalha para resolver os problemas.

Entretanto, o cenário é crítico nos municípios de Luanda, kilamba kiaxi, Cacuaco, Viana e Cazenga onde várias famílias estão desalojadas por conta da chuva.

Na zona baixa de Luanda, o lixo que foi arrastado pela água da chuva permanece espalhado em largas extensões destas áreas da cidade de Luanda.

O Novo Jornal apurou, junto do GPL, que as administrações municipais e distritais continuam a fazer a colheita de dados e a avaliar os danos causados pelas chuvas.