O trimestre que terminou em Dezembro último registou um aumento de 72% em termos homólogos, com mais de 14 mil quilates retirados das suas duas concessões.
Se o Lulo tem permitido à Lucapa sobressair no mundo dos diamantes com "pedras" de grande qualidade e dimensão, como o último retirado, com 117 quilates, sendo mesmo deste couto mineiro da Lunda Norte que saíram os três maiores diamantes algumas vez extraídos em Angola - desde logo o maior de todos, com 404 quilates, em Fevereiro de 2016 -, Mothae, no Lesoto, o pequeno país encravados nas montanhas centrais da África do Sul, foi responsável pela quantidade, aumentando três vezes a sua produção de 2019 em comparação com o ano anterior.
Mas o Lulo, apesar de ser a jóia da coroa dos australianos, que o exploram com a concessionária Endiama e os privados da Rosa & Pétalas, nos últimos meses de 2019 observou um retrocesso de 18 % por causa das fortes chuvas que impediram a produção plena e ainda um período de greve.
No entanto, isso não impediu que ao longo de 2019, o Lulo tenha sido responsável por 357 diamantes especiais, com mais de 10,8 quilates, e cinco gemas com mais de 100 quilates.
O que permitiu, segundo relata a empresa, por obrigação legal pelo facto de estar em bolsa na austrália, obter, na sua última venda em leilão de diamantes em bruto, 3,4 milhões de dólares, perfazendo um total anual de 55 milhões de dólares.
No último leilão, a Lucapa vendeu 3,274 quilates extraídos no Lulo a um preço médio de 1,037 dólares por quilate. Por comparação, apesar de vender mais quilates, no Lesoto, a empresa só conseguiu um valor médio por quilate de 445 dólares.
No próximo leilão, a Lucapa vai vender mais dois diamantes extraordinários, um branco, de 84 quilates, e outro colorido, rosa, de 46 quilates, produzidos no Lulo. Mas a estrela da companhia, desta vez, vai ser um proveniente de Mothae, com 220 quilates.