Segundo as agências internacionais, o último relatório do ministério, controlado pelo Hamas, voltou a alertar para a situação dramática do sistema de saúde em Gaza, com quase 300 mortos entre o pessoal médico, mais de 300 feridos e uma ocupação de camas de 276%, das quais 233 em cuidados intensivos.
"Os profissionais de saúde fazem o que podem face à falta de medicamentos, à escassez de água e combustível ou à ausência de segurança", refere o relatório, citado pela Lusa.
Desde o início da ofensiva de Israel, 20 hospitais e 46 centros de saúde deixaram de funcionar, mais de 100 ambulâncias ficaram fora de serviço, por ataques ou falta de combustível.
A crescente pressão sobre os centros de saúde em zonas onde chegam milhares de deslocados, especialmente no sul da Faixa, a falta de pessoal médico e as dificuldades também das organizações humanitárias em apoiar o sistema de saúde de Gaza agravam a situação, segundo o relatório do ministério.
Do lado israelita, o exército contabiliza 430 mortos nas suas fileiras desde o ataque do Hamas a Israel em 07 de Outubro, incluindo 101 desde que a ofensiva na Faixa começou a 27 desse mês.