Vindo Aldemiro do Tarrafal, onde passara alguns anos encarcerado pela PIDE, com a geração daquela época, na Rádio Nacional de Angola e no "Jornal de Angola", cultivei, no plano pessoal, grandes amizades e um manto de cumplicidades irrepreensível.

Com o "curriculum vitae" descodificado, a identidade de Aldemiro estava expressa num rosto sem véu. Na sua inocência jornalística, não se vislumbrava maldade alguma.

Com a sua ida para a Presidência da República, nos primórdios da década de oitenta, continuou a não se lhe observar qualquer sinal de cirurgia plástica na imagem, mesmo sabendo que as relações entre os porta-vozes e os jornalistas estão sempre sujeitas a altos e baixos.

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