Depois de vários órgãos de comunicação social, nacionais e estrangeiros, terem avançado que Isabel dos Santos deverá deixar a Sonangol em breve, essencialmente em resultado de pressões políticas ligadas à actual situação eleitoral que o país atravessa, a gestora afirmou, nos EUA, à Bloomberg, que vai liderar a companhia até, sensivelmente, Julho de 2020.
Isabel dos Santos, disse ainda que a sua administração e a empresa, Sonangol, não são parte do Governo e que o mandato que tem para cumprir é claro e vai cumpri-lo.
"Nós não somos parte do Governo. Temos um mandato claro que foi dado à empresa e vamos cumpri-lo", afirmou, agora à Reuters, a presidente do Conselho de Administração da Sonangol desde Julho de 2016, deixando entrelinhas a ideia de que a sua acção na empresa é independente dos resultados eleitorais que surgirem nas eleições gerais de Agosto bem como da pré-campanha e campanha que as antecedem.
Esta resposta de Isabel dos Santos às notícias que apontam para a sua saída da petrolífera estatal angolana foi dada nos Estados Unidos da América, onde está para para participar na Ceraweek 2017, conferência especializada nos mercados do petróleo e gás que decorre até à próxima sexta-feira, 10, no estado do Texas.