As declarações de Muangala ao fim da divisão entre os angolanos surgem pouco mais de uma semana após os acontecimentos de 30 de Janeiro, quando várias pessoas foram mortas, na vila mineira de Cafunfo, em confrontos com as forças de segurança, durante uma alegada "rebelião armada", segundo a policia, "manifestação pacífica", de acordo com o auto-denominado Movimento Protectorado Lunda Tchokwe.
O dirigente do MPLA e governador provincial da Lunda Norte, citado pela Angop, enfatizou que a estabilidade da paz e da unidade nacional devem ser tarefas primordiais de todos os angolanos, independentemente da crença religiosa e/ou ideologia politica.
"Com responsabilidade, criatividade e sentido de patriotismo devemos trabalhar unidos para a construção de uma Angola desenvolvida e democrática, por um país uno e indivisível", referiu ainda, sem, segundo a agência de notícias, se referir aos acontecimentos de Cafunfo.
Mas, com essa referência incontornável, disse ser fundamental evitar acções que incitem o regionalismo e o tribalismo, bem como a divisão entre os angolanos.